18.1.10

dois pra lá, dois pra cá




abuso de poder, atentado ao pudor.
Boca do Lobo é essa experiência em alto nível.
sem limites em altíssimo nível.



o espetáculo coreografado por Renato Vieira e o bailarino Bruno Cezario é ocupado pela ofegante falta de ar do início ao fim, quando começa perturbante na luz fraca, marginal,
desejo incontrolável, feroz taquicardia dos movimentos mais alucinantes que a paixão pode causar,
melancolia que reflete, esvazia e apaga.
corpos perfeitos que quando caem, e tombam porque precisam da porrada voltam acessando, ascenando, acendendo tudo, colando brilho, cheirando suor, matando.
homenagiando TODOS os sentidos.
é sem metáfora, é brilho mesmo.



ai!
tá no sesc copacabana
de quinta a domingo, última semana.
homenagem absurda no final do espetáculo a duas pessoas engolidas pela Boca do Lobo.
tem que ir.

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