7.6.10

solidão N

viajo porque preciso, volto porque te amo
viajo porque preciso, não volto porque ainda te amo.
no meio do filme se descobre que o geólogo de profissão tão atenta e ilustrativamente pré-histórica, levou um pé na bunda. bem assim, declarado pé na bunda.
o geólogo e a botânica. o olhar e a imagem. a palavra e o que é dito. a vida simples e a vida lazer, o desfocado e o marejado, a pedra e a flor, o sertão e o deserto, a transposição e a desapropriação.
qual a diferença entre 30 dias e 800 milhões de anos quando longe de quem se quer?
não se pode entender do amor, não se ilustra amor. amor é uma mancha fora de foco e balançando. amor é quase filme, que é quase foto. é foto e filme, é calendário riscado e deficit de atenção.
canções que todos cantam nos seus carros.
no amor se vê flor em pedra e se cogita a morte na multidão. sonhar não vale!
os órgãos câmera, o olho indo e o coração batendo. essa a imagem do amor.
viajo porque te amo, volto porque preciso...



foto de cena do filme
Viajo porque preciso, volto porque te amo.
lindo filme.

Um comentário:

Como de Costume disse...

Olá,
De vez em quando visito seu blog, adoro seus escritos, pensamentos,
e este post sobre o filem, já era louca pelo título, desde de que li ha tempos atras sobre o filme aqui, estou louca para ve-lo mais ainda nao chegou ana minha locadora,fico então na espera e cheia de vontade de viajar!!!