9.11.11

o b s e r v a n d o

13.5.11

o b s e r v e

27.9.10

domingou (observações)

- a escravidão disfarçada de logotipo e uniforme ( lembrei do horto lá na Bahia e os seres muito gentis que desmamaram a aroeira que está dentro do palácio da aclamação, enquanto eu bebia suco de mangaba e comia bolo de aipim com a sra. coronel)
- ausência das putas na estação da luz. é domingo. é sagrado. e puta é mais filha de deus do que eu.
- hj foi a primeira vez na semana toda que estava ao piano da estação uma mulher e não um homem.
- no parque da luz as fisionomias mudaram. sem guarda-chuva, sem roupas justas e maquiagem. os coreanos correm. os acidentais correanos correm. enquanto eu enjoo das suas comida a semana toda.
- saudades, é domingo. e não tem nada que me faça pensar em algo que não seja a saudades de casa e a crise do ciclo, a crise do ser, a vontade do tudo. tudo é uma coisa só.

sp - 18.07.2010

20.9.10


                               eu achava curta a distância

                               e é.

                               passou o tempo.

2.9.10

anotei no meu caderninho esses dias o seguinte: escrever sobre o despreparo para a solidão.!!!!!! fiquei lendo várias vezes essas frase pra ver se fazia sentido e não consegui pensar em nada que pudesse substituir a construção dela.
talvez possa parecer um pouco sética, nada romântica. a palavra preparo nos leva a condicionamento, concentração, foco, estudo. despreparo, o contrário de tudo isso.  portanto a vida como instituição subjetiva nos permite todos deslizes e acertos, todas aventuras e frustrações.
a gente  nunca pensa direito o que é a solidão. sabemos que é quando ficamos só. mas quando estamos só ou não queremos, ou achamos que não estamos, ou as vezes dá certo. sei  lá de alguma maneira dá certo, quando racionais desviamos nossos desejos para nossos objetivos.
achei outra anotação anterior ao despreparo em outro caderno:
SOLIDÃO SOLÚVEL
solidão = sólido. bloco duro.
SOLIDÃO INSSOLÚVEL
querer a solidão é como desejar desesperadamente um copo dagua.
ficar só é diferente de estar acompanhado pela solidão.
estou me confundindo, de novo com as palavras.
quando somos gerados estamos ali guardadinhos na barriga, com referência de outro ser. o outro o outro. apesar daquele mundo particular temos o outro o outro.
eu sou a favor de compartilhar a vida. costumo levar uma garrafa de água na bolsa. não penso muito se o mundo vai acabar, tenho outras coisas pra fazer.
e o despreparo para a solidão? dei uma desvirtuada. bom não somos formados do nada para o nada, somos formado pela ausência de solidão, nascemos do conjunto e no conjunto. acho que isso explica bastante.
pronto, quero voltar a escutar música agora, o silêncio me atordoa, ele é muito potente.

10.8.10

me leva que eu vou

26.7.10


fico assim sem você

23.7.10

fico muito cansada quando chega esse horário.

6.7.10

a agonia do tédio é enfadonha.
imagina viver num condomínio na barra?
tem que consumir muito,
gastar, pilas, pratas e dindins.

29.6.10

cartão vermelho

o satélite é uma estrela que foi demitida.

a gente faz um país


poa independencia

12.6.10

HABITANTE
FELIZ   DIA   DOS   NAMORADOS

9.6.10

edição

zani, essas conexões são lindas, de observador, do pensamento que está solto.
compartilhamento gratuito, ou com! graça!
a crítica do carlos alberto, me fez ter outras mil ligações e gostar ainda mais do filme Viajo por que preciso..., ou mesmo voltar a devaneios que tive durante a sessão.
não sabia do projeto anterior dos diretores. aproveitamento? reciclagem? liberdade?
o que mais me estimulou foi pensar na busca do sentido poético do filme, na poética do pé na bunda. a poética do pé na bunda e a reprodutibilidade dos fotogramas. um novo siginificado daquele instante. daquele de 1996. é a liberdade absoluta da imagem, a ressignificação. a fotografia reinando.
quem se permite arte, aceita esse "código do artificialismo proposital". é gratuito e é exatamente o que anna escreveu, não dar dê graça, mas com graça.
e é por isso que cá estamos, compartilhando.

7.6.10

solidão N

viajo porque preciso, volto porque te amo
viajo porque preciso, não volto porque ainda te amo.
no meio do filme se descobre que o geólogo de profissão tão atenta e ilustrativamente pré-histórica, levou um pé na bunda. bem assim, declarado pé na bunda.
o geólogo e a botânica. o olhar e a imagem. a palavra e o que é dito. a vida simples e a vida lazer, o desfocado e o marejado, a pedra e a flor, o sertão e o deserto, a transposição e a desapropriação.
qual a diferença entre 30 dias e 800 milhões de anos quando longe de quem se quer?
não se pode entender do amor, não se ilustra amor. amor é uma mancha fora de foco e balançando. amor é quase filme, que é quase foto. é foto e filme, é calendário riscado e deficit de atenção.
canções que todos cantam nos seus carros.
no amor se vê flor em pedra e se cogita a morte na multidão. sonhar não vale!
os órgãos câmera, o olho indo e o coração batendo. essa a imagem do amor.
viajo porque te amo, volto porque preciso...



foto de cena do filme
Viajo porque preciso, volto porque te amo.
lindo filme.

4.6.10

salvador


expo O Ciúme Ilustrado, no foyer do Teatro Vila Velha em Salvador
começa hoje e esse é o meu trabalho que está lá.
 nanquim e celofane s/ página do livro Cenas de um Casamento de Ingmar Bergman

3.6.10

tristeza, doença de amor, perna quebrada, pneu furado, arroz queimado, avião atrasado, decepções do coração, pânico, pânico e pânico, medo do que vão pensar, colchão mole, contas a pagar, rio 42°, porto alegre 5°, euforia, taquicardia, sem dinheiro, sem criatividade, zumbido no ouvido, dor de garganta, cólica menstrual, luz branca, ferramentas chinesas, mordida de tubarão, mosquitos do alto, engarrafamento na lagoa, nariz sangrando, chute na bunda, academia de ginástica, granito brilhoso, domingo, fotografias deletadas, acima do peso, abandono familiar, time perdendo, passar pano no chão, saara no natal, não-pedido de casamento, mau-humor crônico do porteiro, dificuldade de acordar, soneca, vinho derramado, falta de água, cerveja choca, chiclé no sapato, perda de consciência..
só pra deixar registrado: a literatura e a poesia salvam. palavras da minha caríssima Anna Dantes.

1.6.10


porto alegre
pça montevideo e
venâncio com santana

prateado

fio branco
fio preto
fio branco
fio preto
fio branco
fio preto
fio branco
fio preto

20.5.10

18.5.10


espécie encaixe explícita escala


10.5.10



passa aqui e me pega.

2.5.10

jj

ímpar foi o nome do espetáculo que fui assistir agora no sesc copacabana. tão bom orientar o olho através dos corpos (perfeitos como sempre) e das luzes, a dança é preciosa em nos proporcionar isso. evoluir na plenitude.
unidade do tempo, não. fragmento? o que pode ser único no tempo, nada. quanto isso, isso, isso. outro, de novo, ligado, mas também, porém. enquanto isso.
gostei das pausas entre uma coreografia e outra, e a volta da mesma situação minutos depois. senti uma afobação em estar ali mostrando todas as histórias, a necessidade de contar e falar e contar e querer. corta para outro, corta para o mesmo. tinha uma linguagem de edição de cinema, mas era luz.
...
falamos de porto alegre e sempre da (in)segurança que a cidade nos causa e mais uma vez, acabo sempre falando e cada vez mais, o rio apesar do caos é uma cidade organizada na sua vida urbana. vc pega ônibus a qualquer hora nos bairros da cidade e caminha e chega em casa. passa por muitos outros ônibus, carros e vans. desce algumas quadras de casa como eu hj a 6 quadras de casa e vai caminhando. tem boteco, padaria, posto de gasolina, boate, cachorro quente, casa de sucos, ponto de ônibus, farmácia abertos, isso foi as 23h30, de um dia de feriado. eu cuidava as pessoas que estavam na rua e elas me cuidavam, estamos na mesma: vivendo a proporção que a cidade nos oferece, lazer público-prazer privado.
não deixo de caminhar nunca em porto alegre, adoro, ou em qualquer outra cidade, mas lá são raras as pessoas para me cuidar e eu delas, mas eu não desisto. ainda acho que a 24 de outubro e a independência terão letreiros luminosos e senhorinhas andando na rua as 20h, 24h.

30.4.10

nossos pedaços estão espalhados nos compartimentos dos aviões.

se essa rua fosse minha


fotos tiradas nas ruas visconde de pirajá e teófilo ottoni
rio.abril/2010
dias, minutos e segundos
fazem total sentido,
quem inventou a matemática
foi o coração.

27.4.10

raquel brust me escreveu certa vez

teto disse em 30-03-2005 14:52


querida carô. minha amiga entusiasta. coma os beijos e vomite nos textos. as palavras estão a nossa disposição para ilustrar nossos sentimentos. lindos, sujos, egoístas e enfadonhos.

26.4.10

15.4.10

cravos e rosas

coisas da bahia
beleza intensa dos rituais, corpos, objetos e da natureza, extensiva ao haiti.
christian cravo e mario cravo neto,
respectivamente no MAM BA e no Palacete das Artes Rodin Bahia.

Nos Jardins do Éden
13/4/2010 a 16/5/2010
Museu de Arte Moderna da Bahia
Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão


Eternamente Agora: um Tributo a Mario Cravo Neto
09.4.2010 a 06.4.2010
Palacete das Artes Rodin Bahia
R. da Graça, 284 - Graça


eu e margarida
pq a gente trabalha e comparece.
bahia vitrine é demais.
salvador - abril/2010


conto quantos navios tem na minha janela. troco por todos os beijos prometidos. depois penso em quantas rosas me deram e troco pelas inúmeras cervejas que tomei para disfarçar o tédio. calculei todos kilômetros e segundos. quanta chuva tanto tempo. quando será o início do mundo?

14.4.10

moreira


fica a dica: Moreira, ele mesmo dos livros de Jorge Amado.
moqueca de carne e galinha ao molho pardo, original no ponto.
eu, margarida, célia, mário, dentinho, daniel e carlito
entre o largo dois de julho e a sete. salvador-temporrada.

13.4.10

dando bandeira








no largo dois de julho - salvador2010

11.4.10

roteiro para visitação - carlito carvalhosa


intenso!
dias morando no corredor da vitória.
eu, no desenvolvimento do projeto expográfico.

unidade


escutar kings of  leon em salvador
seguido de caetano
suco de mangaba em itacimirim
jenipapo é muito ruim


moqueca com baianos e portugueses, moreira
nordeste alinha sul
morrer de amor na beira do mar
escutar tango na pça castro alves


paulinho e lupicínio, não tenho mais dom para amarguras
descobri Amargoza e joãozito é de lá
camisa de botão é atentado ladeira abaixo, moreno acima
 que lindo, mas que lindo. inverno em salvador.


fotos tiradas no palácio da aclamação
salvador abril 2010