Eu tinha ido no otorrinolaringologista um pouco antes de visitar a exposição da Laura Lima, na Casa de Cultura Laura Alvim. Foi uma coincidência grande, talvez eu até precisasse desse pré requisito, pois como diz a artista trata-se de uma exposição viva. Pois é sofro com uma rinite alérgica detestável de coça nariz, ouvido e garganta.
Mas vamos lá, por pouco não me deparei com a morte, instantes mal-assombrados. Não, nada demais, foi só o susto que levei quando eu, depois de ter visto as mãos segurando o quadro na primeira sala da exposição - performático! e os quadros surrealistas com imagens extraídas de livros de decoração art noveau e “arte aristocrata de quem joga golfe nos anos 40”, não sei como posso chamar esse tipo de “estilo”, acho que é o estilo pessoal. Enfim, estava viajando nos quadros que têm interferência gráfica da artista. Ela trabalhou as imagens inserindo uma arquitetura maluca, uma leve fumaça em todos eles, e distorções no chão, teto e paredes, como se tudo em qualquer lugar e a qualquer momento pudesse acontecer. A sala daquela foto foi idealizada daquela maneira, mas não necessariamente continuará assim! Quem fala isso sou eu, uma simples contempladora tímida que ficou com vergonha de passar a mão na mão que segurava o quadro ou ao menos pedir que as mãos que estavam na instalação dos fumos fechasse um cigarrinho pra mim mesmo que eu não fume. Quem foram as pessoas que moraram nesses lugares que sofreram transformações pela artista? Não sei e também não devem ter tomado conhecimento disso pois acredito que estão Mortas. Hum, a escultura de bala e o bloco de chocolate. A primeira em estágio de mutação total, escorreia pela parede e pingava no chão. O chocolate ainda intacto, frio no rio e nenhum chocólatra de plantão.
Exposição viva e quase morro de susto, faz sentido. rsrsrrs. Quando estava enfim na viagem dos quadros, e entrei numa outra sala não percebi qua havia outra performance, uma parede em 45º onde havia um buraco somente para expor uma orelha, e lá estava: uma orelha, com um pinduricalho. O pinduricalho parecia esses peixes de tecido nylon que ficam voando nas varandas, mas ele parecia um objeto radioativo ou que tivesse mergulhado num ácido. AH que susto, uma orelha! Viva! Lembrei da Cacá se estivéssemos juntos iríamos gritar AAHHHHH.
Sou tímida, mas quase falei para a orelha que acabara de sair do otorrino só para vê-la melhor.
...
foto minha, tirada em algum SCS de Brasília.
Mas vamos lá, por pouco não me deparei com a morte, instantes mal-assombrados. Não, nada demais, foi só o susto que levei quando eu, depois de ter visto as mãos segurando o quadro na primeira sala da exposição - performático! e os quadros surrealistas com imagens extraídas de livros de decoração art noveau e “arte aristocrata de quem joga golfe nos anos 40”, não sei como posso chamar esse tipo de “estilo”, acho que é o estilo pessoal. Enfim, estava viajando nos quadros que têm interferência gráfica da artista. Ela trabalhou as imagens inserindo uma arquitetura maluca, uma leve fumaça em todos eles, e distorções no chão, teto e paredes, como se tudo em qualquer lugar e a qualquer momento pudesse acontecer. A sala daquela foto foi idealizada daquela maneira, mas não necessariamente continuará assim! Quem fala isso sou eu, uma simples contempladora tímida que ficou com vergonha de passar a mão na mão que segurava o quadro ou ao menos pedir que as mãos que estavam na instalação dos fumos fechasse um cigarrinho pra mim mesmo que eu não fume. Quem foram as pessoas que moraram nesses lugares que sofreram transformações pela artista? Não sei e também não devem ter tomado conhecimento disso pois acredito que estão Mortas. Hum, a escultura de bala e o bloco de chocolate. A primeira em estágio de mutação total, escorreia pela parede e pingava no chão. O chocolate ainda intacto, frio no rio e nenhum chocólatra de plantão.
Exposição viva e quase morro de susto, faz sentido. rsrsrrs. Quando estava enfim na viagem dos quadros, e entrei numa outra sala não percebi qua havia outra performance, uma parede em 45º onde havia um buraco somente para expor uma orelha, e lá estava: uma orelha, com um pinduricalho. O pinduricalho parecia esses peixes de tecido nylon que ficam voando nas varandas, mas ele parecia um objeto radioativo ou que tivesse mergulhado num ácido. AH que susto, uma orelha! Viva! Lembrei da Cacá se estivéssemos juntos iríamos gritar AAHHHHH.
Sou tímida, mas quase falei para a orelha que acabara de sair do otorrino só para vê-la melhor.
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foto minha, tirada em algum SCS de Brasília.
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